terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Um dia depois daquele dia. ¹

Não sei se foi felicidade aquilo, mas mexeu comigo e indiferentemente de qualquer coisa me espantou. Tudo começou na semana do natal de 2010, estava em clima de comemoração meio indiferente de todos os anos e sabe, algo mudou de rumo e me deixou sem pernas nem braços para reagir a qualquer ataque, fiquei sem guarda, torto numa vida direita que eu levava. Bom tudo isso se deu ao revelação de uma menina em minha vida, não sei se mais um acaso o destino me aprontou mas me deixou incontrolavelmente ansioso para saber no que o futuro iria trazer pro meu presente.
Na naturalidade de uma amizade crescia algo que em mim transformava algo bruto em simples, transformava algo indiferente em algo espantoso. Passou-se alguns dias então, na construção da historia, uma praça se encontra num ponto crucial, o encontro. Algo nos embalou e, por uma insegurança da minha parte fiquei meio que cripitônizado perto de uma áurea brilhosa, fiquei sem muitas reações.
Depois daquilo, algo se mexia em mim como uma provocação, estaria na minha frente a resposta de tantos anos de procura? Segunda-feira, a bailarina, a menina que conheci, aceito um convite compulsivo tomado por minha parte.
Sem muitos detalhes, vou passar pro dia seguinte.
Que dia, as vezes acho que posso morrer se não sentir de  novo, como uma brisa , que foi como se não pudesse ver, nem controlar, mas sabia que estava ali e a carência era de mais e mais. Foi uma sensação que me rodeou até este momento, sem muita explicações, apenas acontecia sem muito o que pensar vinha até mim e me balançava. Posso dizer que ouvia seus olhos gritando para mim, posso dizer que seu cheiro me puxava para baixo num abismo e minha mente escurecia.
continua ...

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